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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Só (Rigel Castro)

Nos antros de alienação, a solidão me consome,
Como uma pequena vela é consumida em uma sala escura,
Onde as vozes de outros soam como sussurros no vazio.

Para todos os lados,
Por todo lugar,
Quem ama não pode sonhar.
Por todo canto,
Por toda curva,
Quem vive não pode Gritar.

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